Rocca di Papa, 9 de julho de 1974
Chiara tem diante de si os jovens (Gen1) do Movimento e deseja transmitir-lhes plenamente, todo o patrimônio de luz e de sabedoria que Deus lhe doou. O assunto deste trecho é a Eucaristia.
(…)
Deus Amor: que riqueza infinita de significado estas palavras contêm! Deus Amor: não um Deus distante, imóvel e inacessível aos homens! Deus Amor que vem ao encontro de cada homem de mil maneiras, basta que ele queira.
Olhemos um pouco ao nosso redor, gen, e observemos juntos a que loucuras de amor chegou o nosso Deus, por amor a nós.
Observemos se no mundo existe algum sinal deste seu amor, se existem vestígios da sua presença.
Busquemo-lo, não somente para constatar uma verdade, não por curiosidade, ainda que boa, mas para nos aproximarmos da sua presença, para nos expormos ao seu sol, para nos deixarmos iluminar pela sua sabedoria e inflamar pelo seu espírito.
Se assim fizermos, o possuiremos cada vez mais e Deus penetrará de tal modo na nossa vida que poderemos transbordá-lo sobre os outros.
Onde Ele aparece de modo mais evidente, tão perto de nós que quase podemos tocá-lo, é na Eucaristia.
Caríssimos gen, vocês não podem imaginar o que foi Jesus Eucaristia para a geração que os precedeu! Gostaria de lhes contar isto em todos os detalhes. O Ideal que estava nascendo era muito novo e tinha que passar por um estudo minucioso da Igreja. Viver na expectativa para nós era o nosso pão de cada dia. “Será que estamos no caminho certo?”. O coração respondia que sim, mas somente a Igreja podia nos confirmar.
A primeira geração tinha que plantar as raízes desta esplêndida árvore (que é todo o Movimento, incluindo a segunda geração) com aquelas provações que são necessárias para uma Obra de Deus.
Quem nos deu a coragem para seguir adiante? Quem nos amparou? Jesus Eucaristia.
Pensávamos: ainda não conseguimos ter uma audiência com o Papa, com o vigário de Cristo; no entanto todos os dias, a todas as horas podemos ter uma audiência com o próprio Cristo. E indo visitar Jesus dizíamos: “Pensando bem, o Papa é o seu vigário, diga-lhe que somos seus filhos, que a nossa Obra quer somente servir a Igreja”.
E Jesus atendeu o nosso pedido de maneira admirável. As aprovações que chegaram depois, escritas e orais, foram inúmeras.
Vocês compreendem, gen, que com Ele somos onipotentes?
Os gen devem ter a noção certa dos valores e assumir esta idéia: nós temos a possibilidade de falar todos os dias com Ele, o Onipotente, sobre as nossas dificuldades; podemos contar-lhe as nossas alegrias; podemos confiar-lhe o Movimento Gen, a Igreja, a unidade dos cristãos, a unidade dos povos…
E acho que de vez em quando também os gen podem pensar: “Como teria sido bom ter vivido no tempo de Jesus”! Pois bem, é preciso acreditar no amor de Deus também neste caso. E fazendo assim, eu diria que de certo modo é melhor viver neste tempo. De fato, a presença de Jesus naquela época era limitada à Palestina; agora ela se estendeu a todos os pontos da terra.
E há mais um motivo que nos faz preferir viver neste tempo. Deus se fez homem para nos salvar, mas tendo-se feito homem, quis até mesmo fazer-se alimento, para que, nutrindo-nos dele nos tornássemos outros Cristo. Ora, uma coisa é ver Jesus, outra coisa é ser de algum modo outro Jesus na terra.
Eucaristia, portanto, Eucaristia. Dizer gen e dizer Eucaristia é afirmar duas coisas que se atraem.
Os Gen são os jovens do Movimento dos Focolare
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