25 dezembro 2019

E vieram à luz

23 de agosto de 1971

      Todas as obras de Deus são conduzidas de modo igual. Ou seja, por Deus e não pelos homens. Por isso, aqueles que as começam fazem questão de afirmar que não tinham nenhum programa. É um orgulho legítimo deles, como dizer: aqui Deus deve ter intervindo.
      Eis o que diz são Vicente a propósito da sua obra: “O bem que Deus quer cumpre-se quase por si só, sem que pensemos nisso. Assim nasceu a nossa congregação […]; assim nasceu a companhia das Filhas da Caridade e a das Damas […]. Assim vieram à luz todas as obras das quais nos ocupamos atualmente. E nenhuma dessas atividades foi empreendida por nós com um programa bem definido. Foi Deus, que queria ser servido naquelas ocasiões específicas, que as suscitou pessoalmente, sem dar na vista. E, se Ele se serviu de nós, não sabíamos para onde tudo se encaminharia. Por isso, deixamo-lo fazer…”
      Coisa semelhante poderíamos dizer de cada obra nossa, seção, ramificação etc. Por exemplo, quem pensava que o Ideal fascinaria os jovens e nasceria o Movimento Gen? Acredito que ninguém. E assim poderíamos enumerar as outras expressões da Obra1.
      Portanto, pensamos também que as pessoas usadas por Deus são nada: é a pura verdade. Mas, diante do Deus da Obra, sempre nos ajoelhamos e olhamos com um sagrado temor, e veneração, e admiração, a Obra de Deus. E devemos ser imensamente gratos a Ele por termos sido escolhidos, entre tantos, para colaborar com ela.

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