De uma palestra aos gen
Em 1947, depois de o novo Movimento ter recebido a aprovação do bispo de Trento, as “autoridades da Igreja em Roma manifestaram apreensões” – conta a própria Chiara – “quanto a essa nova realidade. Começou, então, um estudo longo e aprofundado por parte da Congregação para o Santo Ofício8, que se concluiu em 1962 com a aprovação pontifícia. Era uma coisa simples e obrigatória para a Igreja, mas para nós queria dizer angústia e insegurança”9. Angústia e insegurança agravadas pela morte de Pio XII, que era favorável ao novo Movimento. Mais uma vez, a presença de Jesus Eucaristia se revelou determinante, como Chiara explicaria aos jovens do Movimento.
Rocca di Papa, 9 de julho de 1974
O Ideal que nascia era novo demais e tinha de passar por um estudo aprofundado por parte da Igreja. Viver na angústia era para nós o pão de cada dia. “Será que estamos no caminho certo?” O coração nos dizia que sim, mas somente a Igreja nos podia confirmar isso. […]
Quem nos deu a coragem para seguir em frente? Quem nos sustentou? Jesus Eucaristia. Pensávamos: ainda não conseguimos ter uma audiência com o papa, com o vigário de Cristo; mas todos os dias, em todas as horas, podemos ter uma audiência com o próprio Cristo. E, indo até Jesus, lhe dizíamos: No fundo, o papa é teu vigário; ordena-lhe e diz a ele que somos seus filhos, que a nossa Obra quer servir somente a Igreja.
E Jesus fez isso de modo impressionante: as aprovações que vieram, escritas e orais, quase nem se podem contar.
Vocês entendem que com Ele somos onipotentes?
Os gen devem ter o reto sentido dos valores e assumir esta ideia: nós temos a possibilidade de tratar todos os dias com Ele, o Onipotente, das nossas dificuldades, podemos contar a Ele as nossas alegrias, podemos confiar a Ele o Movimento Gen, a Igreja, a unidade dos cristãos, dos povos...
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