E a alegria, que constitui um
dos dons de Deus à unidade, é uma riqueza de que talvez não nos apercebamos
suficientemente. Como no corpo não se percebe tanto a saúde, mas se percebe
mais o sofrimento e a doença assim acontece na vida sobrenatural com a alegria.
Ela é inseparável da vida verdadeiramente cristã, trata-se de um dom
extraordinário e muito cobiçado, ambicionadíssimo.
Pois bem, Deus revelou aos
cristãos – e ainda em nossos dias, a nós focolarinos – onde se encontra a fonte
de alegria, onde está a mina do tesouro.
Por
viver de unidade, o focolarino é feliz. Por ser portador de unidade, o
focolarino proporciona alegria.
Sempre
temos afirmado que a alegria é o distintivo do focolarino; e o que o focolarino
tem para doar ao mundo é a felicidade.
“... A felicidade, aquela
felicidade que experimentamos na unidade, que nos doaste ao morrer na cruz,
queremos dá-la a todas as criaturas que encontrarmos! Nós não podemos retê-la
somente para nós, visto que muitos... tem fome e sede dessa paz completa, desse
gáudio infinito!... Ajuda-nos a ‘escancarar’ o nosso coração... a abrir
inteiramente o nosso eu, para que somente tu possas viver em nós!... Escolhemos
a Ti pregado sobre a cruz, no máximo abandono, como nosso tudo, e Tu nos
proporcionas, em troca, o paraíso aqui na terra! És Deus, Deus, Deus”.
Devemos
agradecer a Deus por esta alegria, embora não nos devamos apegar a ele, mas
transformá-la em trampolim para levar a unidade ao mundo inteiro.
“Façam disso (do esforço de
manter a unidade) – diz uma carta de 1948 – um sacrossanto dever, mesmo considerando
que lhes proporciona imensa alegria!
Foi Jesus quem prometeu a
plenitude da alegria para quem vive a unidade!...
Regozijem-se com a unidade de
vocês, mas para a glória de Deus e não por vocês mesmos...
Façamos da unidade entre nós o
trampolim para nos lançarmos... lá onde ela não existe, para ali realizá-la!
Ou melhor: como Jesus preferiu
para si a cruz e não o Tabor de Glória prefiramos também nós estarmos junto a
quem não se encontra em unidade, para sofrer com ele e assim ter a certeza de
que o nosso amor é puro!”
A unidade consiste em “fazer-se
um” com os irmãos.
E
quando os irmãos não estão presentes?
Quando
tivermos que trabalhar sozinhos, descansar, distrair-nos ou estudar? Já o
sabemos: inteiramente mergulhados na vontade de Deus no momento presente –
única vontade de Deus, mas diferente para cada um – todos nos tornamos “vontade
de Deus”. E, de vez que “vontade de Deus” e “Deus” coincidem, vivamos o nosso
“ser Deus por participação”: desta maneira seremos “um” com ele e entre nós.
Unidade: eu desejo aquilo que ele
deseja...
Unidade: comunhão contínua e
direta com Deus mediante nossa radical mortificação, no momento presente, de
tudo o que não é Deus. Só quero a Deus...
Devemos abraçar a Jesus
Abandonado que, constitui chave da unidade e deve ser amado, portanto, sempre
em função da unidade.
viver a
Palavra representou de certo modo uma novidade, quando iniciamos, mas o que
caracterizou o nosso Movimento foi preferentemente o fato de se compartilharem
as experiências que se faziam com base na Palavra, como uma maneira de nos
evangelizarmos e de nos santificarmos juntos.
Portanto,
também a Palavra está a serviço da unidade, porque a unidade constitui o ponto
culminante do pensamento de Jesus, ela compendia e sintetiza todos os seus
mandamentos.
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