novembro de 1979
Chiara sempre viu a segunda geração do Movimento dos Focolares como a viva manifestação do seu próprio ideal: “A geração de vocês é chamada, como os tempos hoje exigem, à autenticidade, ao ideal mais genuíno”, dizia aos gen.
Neste editorial do noticiário Gen de 1979, Chiara reafirma este conceito e, apresentando-lhes o amor à cruz de Jesus, desafia-os a enfrentarem as consequências disso!
Queridos gen,
Talvez vocês desejem conhecer uma palavra que seja aquela; uma palavra que expresse tudo, que sintetize a verdade, que lhes dê a receita da verdadeira vida.
É justamente o que estou meditando nestes dias.
Tenho certeza de que não existe uma estrada mais segura, para chegar à vida perfeita, senão aquela da dor abraçada por amor.
E todos os santos, de todos os séculos, pensavam da mesma maneira.
Todos eles quiseram seguir Jesus, e Ele falou claro: «Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me» (Mc 8, 34).
«…Tome a sua cruz».
Para seguir Jesus, o Perfeito, cada um deve acolher no próprio coração a sua cruz, os seus sofrimentos.
Todos nós os possuímos. Então, levantemo-nos, todas as manhãs, com o coração transformado. Sabemos que se deseja afastar, esquecer, deixar de lado o sofrimento. A criatura humana é feita assim. Mas o cristão não é assim. Ele, como discípulo de Cristo, sabe que o sofrimento é precioso, que precisa ser aceito como fez Jesus com a sua cruz, e o abraça com todo o ardor do seu coração.
Qual será o resultado, o fruto?
Adquirem-se todas as virtudes: a paciência, a pureza, a mansidão, a pobreza, a temperança e assim por diante.
E, com todas as virtudes, a perfeição, a vida verdadeira.
Vocês estão prontos?
Quem deseja alcançar um objetivo precisa se esforçar, enfrentar sacrifícios.
A nossa meta é Jesus.
Para segui-lo é necessário amar o sofrimento.
Até breve, gen. O meu desejo é que saibam ser dignos Dele.
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