11 março 2021

A pobreza e a humildade

Mas como adquiri-las, como conquistá-las sem ter de esperar pelas tem­pestades espirituais? […] É preciso “viver o outro” […] e isto pressupõe o não voltar-se para si mesmo, pressupõe uma total pobreza e humildade. […] Diante de cada próximo, coloquemo-nos na ati­tude de acolher perfeitamente em nós a sua vida. […] E uma vez que falamos de irmãos, perguntemo-nos: A quem devemos amar primeiro? Quem devemos amar mais? A quem dar preferência?


Na nossa vida escolhemos Jesus Abandonado. Prefiramos aquelas pessoas que, pelas suas condições ou pela situação em que se encontram, nos lembram a fisionomia de Jesus Abandonado: Quantos, embora católicos, vivem longe da Igreja; e também todos aqueles que, de várias maneiras, estão de certa forma distantes da verdade que é Cristo, e também os que não professam fé alguma.

Voltemos nossa atenção es­pecialmente para todos estes.

Precisamos cuidar daqueles que nos foram con­fiados, com cartas, visitas e telefonemas? Comecemos pelas pessoas que, de certa forma, estão mais distantes de nós.

Reavivemos, então, o amor aos irmãos “fazen­do-nos um” com eles, a ponto de viver a sua vida, se podemos dizer assim.

Comecemos pelos que percebemos estar mais distantes do nosso modo evangélico de pensar e viver. […] Jesus Abandonado nos espera lá. É lá o nosso lugar.

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