Mas como adquiri-las, como conquistá-las sem ter de esperar pelas tempestades espirituais? […] É preciso “viver o outro” […] e isto pressupõe o não voltar-se para si mesmo, pressupõe uma total pobreza e humildade. […] Diante de cada próximo, coloquemo-nos na atitude de acolher perfeitamente em nós a sua vida. […] E uma vez que falamos de irmãos, perguntemo-nos: A quem devemos amar primeiro? Quem devemos amar mais? A quem dar preferência?
Na nossa vida escolhemos Jesus Abandonado. Prefiramos aquelas pessoas que, pelas suas condições ou pela situação em que se encontram, nos lembram a fisionomia de Jesus Abandonado: Quantos, embora católicos, vivem longe da Igreja; e também todos aqueles que, de várias maneiras, estão de certa forma distantes da verdade que é Cristo, e também os que não professam fé alguma.
Voltemos nossa atenção especialmente para todos estes.
Precisamos cuidar daqueles que nos foram confiados, com cartas, visitas e telefonemas? Comecemos pelas pessoas que, de certa forma, estão mais distantes de nós.
Reavivemos, então, o amor aos irmãos “fazendo-nos um” com eles, a ponto de viver a sua vida, se podemos dizer assim.
Comecemos pelos que percebemos estar mais distantes do nosso modo evangélico de pensar e viver. […] Jesus Abandonado nos espera lá. É lá o nosso lugar.
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