10 janeiro 2019

A irrupção do Espírito Santo na Igreja reunida no Sínodo.

Enquanto se realiza a XV Assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos sobre os Jovens, a fé e o discernimento vocacional, toda a Igreja faz sua a corajosa oração do papa Francisco na homilia da celebração eucarística de abertura: “Que o Espírito nos dê a graça de ser Padres sinodais ungidos com o dom dos sonhos e da esperança, para podermos, por  nossa vez, ungir os nossos jovens com o dom da profecia e da visão”. Em 1987, na VII Assembleia ordinária sobre a Vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, Chiara, que participou como auditora, experimentou em primeira pessoa esta presença arrebatadora do Espírito. Em uma coligação telefônica ela assim se expressa:
“Como sabem, voltei há pouco do Sínodo, do qual participei junto com 230 bispos e cardeais da Igreja e 60 leigos qualificados. [...]
Como sintetizar tudo em poucas palavras? Como falar sobre a extraordinária experiência que fiz, sustentada pelas orações de vocês?
Poderia expressá-la assim: Vi a força arrebatadora do Espírito Santo na Igreja.
O Sínodo é um caminho de Igreja no qual cada participante (e desta vez também os leigos) dá a própria contribuição, oferece a própria pedrinha ao mosaico, mas no qual, num certo momento, intervém Alguém que supera os indivíduos e o conjunto, orientando tudo de forma potente para um fim por ninguém previsto, para uma nova etapa que a Igreja é chamada a viver e a atravessar em sua história. Este Alguém é justamente o Espírito Santo”.
(In Lo Spirito Santo, organizado por F. Gillet e R. Silva, Città Nuova, Roma 2018, pp. 94-95).

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