Se vives o presente, e o vives bem, fazes
obras que perduram mesmo falando apenas a uma pessoa, ou preparando um discurso
para um público de uma só categoria. Sim, em uma pessoa está toda a humanidade,
e também em um grupo particular, assim como toda à vontade de Deus está numa
única vontade sua. Experimentando isto, tu te sentirás saciado porque estarás
abraçando o infinito.
Fazer bem aquilo que Deus quer no momento
presente e fazê-lo como Deus o quer, segundo o seu sistema, a sua dialética, é
preparar, por exemplo, o que se deve dizer com toda a ajuda do Espírito Santo
que está em ti, e colocá-lo em comum com os irmãos, no fogo do amor
mútuo, para que morra, apodreça e renasça da unidade (e isto exige saber perder
e humildade); é submetê-lo, enfim, ao juízo da autoridade para que o purifique.
Aquelas palavras, então, permanecem e multiplicam-se, e aquilo que poderia
fazer um pouco de bem a uma só pessoa e depois acabar, faz bem a muitos e
continuará a fazer.
Esta atividade no presente dá um sentido de
plenitude, porque é vida de Jesus que vive em nos.
E se Jesus vive em nós, faz obras que
permanecem.
Se, apesar de tudo, infelizmente, fizeste as coisas não muito
bem, ou pela metade, “perde-as” no Coração de Jesus com a máxima confiança, com
a consciência de quem sabe que cada momento da vida pode ser o último (e talvez
se possa morrer com as coisas realizadas imperfeitamente) e também com a
confiança de quem sabe que o Coração de Cristo quer só amar-te de verdade e por
isso quer preencher os vazios, ocultar aos outros e desculpar as tuas
imperfeições, porque se assim faria uma mãe, tanto mais o fará aquele Coração!
Então, aqui também a saciedade: tudo está feito, tudo está completo!
Então, aqui também a saciedade: tudo está feito, tudo está completo!
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