12 julho 2016

Amor recíproco entre os cristãos


      É necessário que também as Igrejas se amem mutuamente. Jesus pediu ao Pai: “O amor com que me amaste esteja neles e eu neles” (Jo 17,26).

      Infelizmente, nós esquecemos o seu testamento; com nossas divisões, escandalizamos o mundo, ao qual deveríamos anunciar Cristo. Por isso, de certo modo, cada Igreja nos séculos ficou entrincheirada em suas próprias posições doutrinais, sem aberturas ou possibilidades de encontro com as outras.

      Mas, hoje, é época de um suplemento de amor para cada uma de nossas Igrejas. Aliás, é preciso que todo o mundo cristão seja invadido por uma torrente de amor.

      Amor, e amor mútuo entre as Igrejas, portanto. Aquele amor que leva a pôr tudo em comum, tornando-se cada Igreja um dom para as outras, de modo que se possa prever na Igreja do futuro que a verdade, uma e somente uma, será expressa de maneiras diversas, observada de vários ângulos, adornada por muitas interpretações.

       1 Cf. TERTULIANO, Apologético, 37,7.
       2 Cf. TERTULIANO, Apologético, 37,7.
       3 Com a vinda de Jesus (os “novos tempos” ou tempos “messiânicos”), a lei antiga (“amarás o teu próximo como a ti mesmo”; Mc 12,31) se cumpriu e encontra sua máxima expressão no Mandamento Novo: “Como eu vos

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